Este livro examina a cinematografia de Joaquim Pedro de Andrade e o papel decisivo da memória como seu maior impulso criativo, sobretudo a partir da inspiração fundamental de Rodrigo Melo Franco de Andrade, metáfora paterna e intelectual, a nortear sua trajetória de cineasta. Por meio da análise de sua cinematografia mineira, formada pelos filmes "O Padre e a moça (1965)", "Os Inconfidentes (1972)" e " O Aleijadinho (1978)", a autora investiga os elementos formadores de toda a obra de Andrade, sempre apoiada na observação da cultura e da literatura brasileiras, para uma tradução da identidade nacional, capaz de projetar Minas Gerais, não só como microcosmo do país, mas também como cenário universal, não deixando de lado o fato de que "Joaquim era um libertário[...]", "O menos careta de sua geração.[...] Vamos lembrar dele com alegria, que é isso que ele merece" (Luiz Carlos Lacerda).
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