Desde sua primeira edição, em 1987, O negócio do michê se tornou uma leitura de referência para aquelas e aqueles que se interessam pelas discussões sobre o desejo, as urbanidades, as sexualidades, as corporalidades e o mercado do sexo. Néstor Perlongher leva as/os leitoras/res aos bares, saunas e ruas de uma São Paulo noturna e apaixonadamente transgressiva, onde rapazes comercializam sexo, amam, brigam, negociam códigos e, por vezes, desejam o indesejável. Construído a partir de uma intensa etnografia e de uma densa análise teórica, O negócio do michê tem hoje a marca dos clássicos e, como tal, guarda uma contemporaneidade surpreendente.
História do Brasil / Não-ficção / Sociologia