The Gods Themselves (1972) foi a primeira grande obra de Asimov, ao fim de um intervalo de quinze anos, em que o autor se concentrou na publicação de trabalhos de divulgação - excepcionais - sobre praticamente todos os ramos do conhecimento humano. The Gods Themselves - O Planeta dos Deuses - foi uma das pouquíssimas obras que até hoje conseguiu obter simultâneamente os cobiçados Prémios Hugo (1972) e Nebula (1973).
The Gods Themselves surgiu como uma viragem, não apenas por representar o regresso à ficção-científica de um dos seus autores máximos, mas também porque o tema era novo e bem diferente dos usualmente tratados pelo autor. Até então, Asimov centrara-se na análise do comportamento humano perante os problemas do futuro, sem olhar ou quase sem olhar para as relações com outras criaturas inteligentes, ou para a existência de outras culturas, não terrenas. Mas em The Gods Themselves - O Planeta dos Deuses - o centro de toda a acção é o comportamento de uma sociedade de criaturas que pouco têm de humano no aspecto - criaturas que se alimentam de energia solar e procriam por tríades -, mas que, curiosamente, pensam de modo muito semelhante aos humanos e actuam como tal.
Ficção científica / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério