Prazeres ilimitados

Prazeres ilimitados Fernando Muniz


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Prazeres ilimitados





Prazeres ilimitados, de Fernando Muniz, é um livro que vai mexer com os seus sentidos. À primeira vista, suas páginas parecem um labirinto, cujo fio de Ariadne é o prazer. Aos poucos, e intensamente, o livro se transforma num oceano repleto de imagens: é montado bem perto de Atenas, mas por suas muitas esquinas passam desde os filósofos, os poetas e os mitos gregos antigos até pensadores contemporâneos.

Homero, Platão, Aquiles, Afrodite, Diotima, Santo Agostinho, Susan Sontag, Michel Foucault, William Burroughs, Aldous Huxley, David Foster Wallace, William Blake e até uma inesperada Maysa, num diálogo surpreendente com Sócrates, aparecem em seus capítulos. Eles se estranham, se reconhecem e falam de compulsões, prazeres, volúpias, dores sagradas, flagelações, êxtases góticos, sadomasoquismo, eros, ética, orgasmo, pleonexia, anedonia. Uma polifonia de ideias, mitos quebrados e estilos — filosofia, mitologia, história, literatura, psicologia e antropologia — se juntam para analisar o lugar do prazer na vida humana e o que fizemos das lições deixadas pelos gregos.

Parece difícil? Embarque nesta viagem e descubra que não. Fernando Muniz opta por uma linguagem fácil e instigante, apesar de profunda, dialogando não apenas com os leitores iniciados. Afinal, o prazer é para todos.
Na jornada proposta por ele, para o deleite de muitos, será possível refazer o clichê segundo o qual o mundo atual é caracterizado por uma busca frenética pelo prazer, no qual nós, hedonistas extremados, conceberíamos a vida feliz como a obtenção do prazer a qualquer custo. Ainda se descobrirá como e por que o mundo perdeu o contato com o prazer como os gregos o conceberam muitos séculos atrás; se surpreenderá ao ver que o que a sociedade chama de prazer é, na verdade, compulsão e voracidade. Um prazer desconectado dos outros e do mundo — e que, portanto, não pode tornar a vida digna de ser vivida, como pensavam os gregos.

Literatura Brasileira

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on 24/7/21


Um livro muito interessante sobre o que seria o prazer. Ele faz um percurso histórico pela filosofia desde os gregos até os dias atuais sobre a forma como o prazer era visto. A visão grega, a visão do cristianismo, da modernidade até os dias atuais. O que o autor alega é que não sabemos mais o que é prazer. Tornou-se algo que supostamente é óbvio, sem que nos questionemos sobre do que realmente se trata, e acabamos chamando de prazer a compulsividade e a voracidade. Os gregos v... leia mais

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Trocam1
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Roberta Chapetta
cadastrou em:
23/03/2015 11:02:38

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