A Saga do Monstro do Pântano - Livro Um

A Saga do Monstro do Pântano - Livro Um




Resenhas - A Saga do Monstro do Pântano (Nova Edição)


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Guilherme.Monteiro 31/05/2023

O verde que habita
Faz um tempo que tinha vontade de ler a saga do monstro do pântano escrita por Alan Moore, e finalmente agora iniciei a leitura. Já li outras histórias que o Moore fez e sabia da escrita magistral, e em Monstro do Pântano não é diferente. A facilidade que o autor tem em criar ideias pontuais e ir entrelaçando na narrativa é digna de nota, todo pequeno acontecimento tem um impacto com o centro da história, são coisas que estão enraizadas no domínio do espaço que se habita cada quadro. Literalmente.
Começa a reconstrução do personagem título, e toda trama desenvolvida no arco "Lição de Anatomia" é nada menos do que genial. A forma como é colocado a relação de homem/natureza e natureza/homem permite reflexões do tipo de, quais raízes cada ser se permite proliferar e a dependência das espécies e reinos com o verde. O verde muda com as estações, mas sempre permanece verde. O vermelho é vermelho. Há um embrião que liga esses dois mundos em um só. E o início dessa saga se prolifera como uma árvore de muitos frutos a serem colhidos.
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Zuca 22/03/2020

Uma saga que mudou minha vida e percepção. Apresenta a natureza de um jeito muito instigante, e basicamente nos conecta com "O verde".
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@fabio_entre.livros 07/07/2022

Gênese
Quando se fala em obra-prima dos quadrinhos adultos em forma seriada, é quase unanimidade apontar "Sandman" como expoente máximo da categoria. No entanto, lá no início dos anos 80, cinco anos antes de Neil Gaiman começar a publicar seus aclamados delírios oníricos, um certo barbudo inglês já ensinava como se faz trabalho de gente grande: nascia a saga do Monstro do Pântano. Talvez "nascer" não seja a palavra adequada, uma vez que o personagem já existia desde a década anterior, mas foi Alan Moore quem trouxe a versão definitiva do verdão, reformulando-o desde sua origem e revolucionando o universo dos quadrinhos ao criar uma complexa tapeçaria de temas, abordagens, possibilidades e experimentações narrativas até então nunca vistos nesse nicho.
Rasgação de seda à parte, este primeiro volume pode ser um tanto confuso no início, porque a revista já estava no número 19 quando Moore assumiu a responsabilidade pelo título. Coube a ele, então, limpar a bagunça do roteirista anterior com uma história convenientemente intitulada "Pontas soltas" e, a partir do número 21, começar a construir seu vertiginoso run com a genial "A lição de anatomia". Nessa história, Moore dá um salto gigantesco na concepção do Monstro até então estabelecida e abre portas para as infinitas possibilidades que explorará daí em diante: o verdão deixa de ser o arquétipo do humano que sofreu um acidente biológico e ganhou poderes indesejados à incrível Hulk e passa a ser a personificação da consciência vegetal universal.
Estabelecida essa descoberta, tão desconcertante para o Monstro como é para os demais personagens e até para o leitor, Moore conduz suas histórias trilhando um caminho que vai do horror à ficção científica. Neste volume, em específico, o Monstro precisa enfrentar dois vilões que representam preocupações recorrentes de Moore ao longo da saga: problemas ambientais como desmatamento e poluição são personificados no Homem Florônico e sua visão radical sobre a praga que os seres humanos se tornaram para o planeta Terra. Já no aspecto mais psicológico e intimista, há o Rei Macaco, entidade sobrenatural que pode assumir a forma dos medos mais profundos das vítimas. Hoje isto pode ser considerado clichê, visto que personagens como Pennywise, Freddy Krueger e, mais recentemente, o vilão da 4ª temporada de "Stranger Things", já povoam a cultura pop, mas é preciso considerar que os méritos individuais dessas histórias se devem principalmente ao tato de seus criadores para lidar com os temas de forma única, mesmo compartilhando da mesma ideia; ademais, vale lembrar, a história de Moore foi publicada quase dois anos antes de "It", do Stephen King.
Por fim, mas não menos importante, há o marcante trabalho artístico de Stephen Bissette e John Totleben, que capturam perfeitamente o universo assombroso, surreal e por vezes psicodélico de Moore. Embora para os padrões atuais o traço dessa dupla (e de outros colaboradores que apareceram nas edições seguintes) possa parecer datado, tem também uma inventividade visual de concepção e layouts invejável até hoje. Isso é mais do que se pode dizer de muitos artistas contemporâneos.
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Matheus.Soares 29/03/2024

A Saga do Monstro do Pântano - Vol. 1
Cara, aqui eu me apaixonei de vez pelo Alan Moore. Ele pega um personagem que à primeira vista parece bem irrelevante e constrói uma puta história. Faz jus à fama que a fase dele à frente desse título tem, isso é um clássico absoluto, e tô morrendo de vontade de ler o resto.
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Lucas1894 10/03/2023

Revolucionário!
Alan moore mais uma vez reinventa a roda no mundo dos super-heróis no primeiro volume dessa saga do monstro do pântano.
O lição de anatomia mostrando que é a planta com as memórias do Alec, a sua visão sobre o verde.....o poder do mesmo na mão dos que não entendem o seu real poder, sem falar na presença do etrigan na última história do encadernado, um personagem difícil demais de escrever mas nas mãos de um roteirista como alan moore, ele tem seus momentos gloriosos.

"Como a noite, o rol das sombras a nada se reduz enquanto horrores piores são pronunciados....pela luz"
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André Aquino 03/03/2024

Alan Moore gênio!
Fazia anos que tinha vontade de ler essa saga, finalmente iniciei.
Nesse primeiro volume somos introduzimos ao universo do Monstro do pântano, Alan Moore usa muitas referências poéticas, para descrever cenários e os personagens que irão compor essa série.
Já ansioso em conhecer os demais volumes.
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