A Amizade com Cristo

A Amizade com Cristo Robert Hugh Benson


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A Amizade com Cristo





A amizade é um dos sentimentos mais nobres do ser humano. A palavra evoca simpatia, aproximação, trato e, aos poucos, confidência, sintonia de pontos de vista e de preferências, disposição de servir sem outra paga que a alegria de servir: a amizade não é interesseira.

A tal ponto se trata de um valor, que o próprio Deus, que de nada precisa, quis “precisar” da amizade do ser humano e por isso o criou: As minhas delícias – disse Ele – são estar com os filhos dos homens, mais do que com os serafins. E esse é também um dos motivos pelos quais o Verbo divino se fez carne em Jesus Cristo e quis ter um coração igual ao nosso, que pudesse bater em uníssono com o nosso. A partir desse momento, também o homem não percorreria o seu caminho ru-mo a Deus – que essa é a definição autêntica de toda a vida humana –, como quem se submete contrafeito a uns regulamentos, mas buscando e experimentando a luz, o calor e a plena sintonia com Aquele que um dia chamaria amigos aos seus discípulos.

Este é o ângulo em que o autor desta obra-prima, de corte clássico, se coloca para nos desvendar o segredo da relação do homem com Deus. Metodicamente, Robert Hugh Benson, um clérigo anglicano convertido ao catolicismo e ordenado sacerdote da Igreja Católica, vai descrevendo as fases desse processo de amizade com Deus, desde a descoberta de Cristo no interior da alma, que leva primeiro ao des-po-ja-men-to do amor-próprio e, a seguir, à experiência sem fim da constante presença de Deus dentro de nós, até a Cristo no exterior, que se projeta em ri-quís-simas realidades, como são a Igreja, os sacerdotes, os sacramentos (especialmente o da Eucaristia), o homem co-mum e até mesmo o pecador. Manifestações diversas, es-sen--cial-men-te distintas entre si, mas nas quais – em todas elas – é o próprio Cristo, o Amigo, que se oferece à nossa amizade, facilitando, robustecendo e multiplicando a sua presença amável.

Por último, o Cristo sofredor e o Cristo ressuscitado são a contraprova suprema da amizade divina. O comentário que o autor faz das sete palavras pronunciadas do alto da Cruz revelam até que abismo insondável de compreensão e de alento pode chegar o Verbo Encarnado para conquistar ou recuperar a amizade dos homens que o crucificam.

Este livro tem o mérito de sugerir, mais do que decifrar, vastos horizontes de reflexão, em que cada qual terá de mergulhar por si, num itinerário que nunca é inteiramente igual de pessoa para pessoa.


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Lili
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22/06/2011 19:59:14

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