A arte da guerra é de importância vital para o estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada.
Dessa maneira começa o notável documento escrito em chinês há uns 2.500 anos, que James Clavell, autor de fama mundial, considera absolutamente vital para a nossa sobrevivência nos dias de hoje: um livro para ser lido não por todo comandante-chefe e todo oficial, ams por qualquer pessoa interessada na paz. Pois se o verdadeiro objetivo da guerra é a paz, aqui estão os meios de alcança-la.
Sun Tzu foi um filósofo antes de se tornar um general, e discute todos os aspectos da guerra, do tático ao humano, numa linguagem ao mesmo tempo penetrante e poética. E James Clavell cita os seus preceitos para mostrar como são aplicáveis no mundo de hoje - tanto no mundo dos negócios como no mundo da vida cotidiana.
Sun Tzu começa com a preparação dos planos, passa ao capítulo sobre guerra efetiva, em seguida ao intitulado "A Espada Embainhada"; porque, como Sun Tzu diz: "Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar." Ele cobre os pontos fracos e fortes de um exército; a maneira de manabrá-lo; táticas especiais para situações especiais; o exército em marcha; os diversos tipos de terrenos; quando atacar e quando não atacar; ataque pelo fogo; e, mais importante, o emprego de espiões.
A Arte da Guerra chamou a atenção de Ho Lu, Rei de Wu, que o nomeou general. A partir de então e durante quase duas décadas - até a morte de Sun Tzu e do rei - os exércitos de Wu venceram os seus inimigos tradicionais.
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