A arte de caminhar é a história deste curioso híbrido: o escritor como caminhante. Desde os filósofos peripatéticos da Grécia antiga até as ruas londrinas, parisienses e nova-iorquinas dos tempos atuais, essa figura evoluiu pelos séculos, tendo o filósofo e o romântico cedido lugar ao experimentalista e radical.
De peregrino a pedestre, "flâneur" a espreitador, os nomes podem mudar, mas a atividade de caminhar permanece constante, criando uma tradição literária que abrange filosofia e poesia, romance e manifesto; uma tradição que "A arte de caminhar" explora em detalhe.
Como hoje a figura do peregrino voltou ao primeiro plano da imaginação do público, os escritores e caminhantes de todo o mundo estão novamente se envolvendo com as idéias que animaram gerações anteriores. Pois o caminhante está mais uma vez em marcha, mapeando um novo território e registrando novas percepções da paisagem.
Literatura Estrangeira