Este livro, pretende demonstrar como é possível à semiologia ser um instrumento útil para o estudo científico da Bíblia. O conceito de “obra aberta” de Umberto Eco, que designa a obra artística, é aqui empregado para entender como pôde a Bíblia Hebraica sobreviver por séculos, sendo lida e apreciada por milhões de pessoas, não necessariamente judias. Em razão da estrutura poética da linguagem usada em muitas partes dos textos bíblicos, eles são “abertos” e podem ganhar novos significados a cada geração. Ser “aberto” significa admitir muitas possibilidades de significado para o mesmo texto.