Um passeio despretensioso, realizado em maio de 2016 numa caminhada tradicional de quase 20 anos no Estado do Espírito Santo rememorando os passos do Padre José de Anchieta, tornou-se, ao longo de quatro dias, a partir de grandes dificuldades e novas descobertas, um momento de reflexões sobre fé, força interior, relacionamento humano e algumas outras questões inerentes às complexidades da vida. O que pretendia ser uma aventura a nível material, ampliou-se numa viagem cheia de emoções para dentro de si numa redescoberta e reafirmação de que o caminho nos constrói e de que nós construímos o caminho. Assim, numa dialética entre livre-arbítrio e pré-determinismo ( sem sabermos ao certo quais são os limites entre um e outro), a história se manifesta.
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