Em vez de usar as portas e trancas, DaMatta deseja abrir as portas da antropologia social, arejando essa casa fechada a sete chaves para o mundo da rua, zona onde, no caso brasileiro, a vida se desenvolve com emoção e dinamismo. Estudando nosso espaço social, o modo como concebemos a morte e os mortos, nossas dificuldades para viver democraticamente e realizando um estudo modelar a partir do texto célebre de Jorge Amado (Dona Flor e seus dois maridos), Roberto DaMatta nos oferece um exemplo palpitante de interpretação intelectual inteligente, clara e aberta aos temas que realmente preocupam nossa vida cotidiana.
"A reinvenção magistral de um conceito. Por um mestre." Gilberto Freyre, O Estado de São Paulo.
Sociologia