Romance de antecipação? Romance futurista? Romance de ficção científica? Romance policial? Romance esotérico? Quanto ao gênero, A Cidade Proibida poderia, sem nenhum problema, ser classificado como qualquer um dos tipos de romance acima. Seu herói vê-se envolvido numa série eletrizante de aventuras, com voltas e reviravoltas que deixam o leitor literalmente sem fôlego. A história retrata um futuro aterrorizador, passando-se numa era apocalíptica, quando o homem, vítima de sucessivas guerras atômicas, é obrigado a encerrar-se em megalópoles protegidas da radiação por domos de cristal...
O enredo de A cidade Proibida tem, como núcleo, a situação típica de uma ficção policialesca. Jó, o protagonista, procurado por uma misteriosa figura, um misto de anjo e demônio, torna-se à sua revelia o guardião de um talismã em forma de um dragão. A partir daí, é perseguido por gangues que assolam a megalópole, ávidas do poder concedido pela estatueta dourada. Tendo por guia a chinesa Pui-Li, filha de um dragão-demônio, e assessorado pelo metódico detetive Descartes, o herói, frágil e solitário, percorre dolorosamente os caminhos do Inferno até chegar à sua final redenção.