Em A cor do invisível, de 1989, Quintana já octogenário exercitava mais uma vez a força poética de seu olhar de menino, potência reveladora do lírico que aborda o mundo como quem o vê pela primeira vez. Ao reunir poemas novos e antigos, até então inéditos, que incluem textos mais acabados a simples frases e fragmentos dotados de grande poder de sugestão, o título tem tudo o que se espera de um livro de Quintana: a capacidade de tatuar a emoção e fabricar a memória afetiva de seus leitores.
Poemas, poesias