Sem limites, a vontade da maioria tiraniza e oprime os que não partilham da mesma opinião. “Democracia na América” prega a necessidade de modular o exercício da soberania popular no intuito de proteger a própria liberdade.
Na primeira metade do século 19, Alexis de Tocqueville, oriundo da aristocracia francesa, acreditava na marcha da democracia e da igualdade de oportunidades e no declínio dos regimes baseados no privilégio.
Enxergou na florescente democracia norte-americana um modelo de vigor sem destempero. Costumes desenvolvidos desde a colonização explicavam, mais que outros fatores, esse fenômeno, para o qual as várias denominações cristãs ali estabelecidas contribuíram de modo crucial.
Para Tocqueville, moral religiosa, igualdade e liberdade se reforçam e integram a mesma equação democrática.
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