Percebi que vivia num mundo vertiginoso quando vi muitas luzes de smartphones ofuscando um início de apresentação de balé. Como posso me comunicar com quem está a milhares de quilômetros e não consigo enxergar quem está ao meu lado? Quanta parafernália estamos colocando à nossa frente, edificando muros que já deveriam ter sido derrubados há muito tempo?
Com a poesia, como já foi dito, sinto mesmo estar dando marretadas nesses muros. Pelo menos nos meus. Poetas, artistas em geral, parecem viver num mundo à parte, vertiginoso. Será? Qual mundo será real?
Poemas, poesias