Nausica, princesa do país dos Feácios e personagem da Odisseia [Nausicaä ou Nausikaa: Ναυσικᾶ], evoca o seu passado, numa história plena de paixão, tragédia e traição. Grande admiradora de Homero, Nausica deseja secretamente atingir a imortalidade com um poema, como fizera o célebre bardo, apesar de tal ocupação ser interdita às mulheres. Inspirada pelo mais célebre dos poetas, bem como pelas aventuras de Ulisses e pela sua própria experiência pessoal, a princesa compõe A Odisseia mas esconde a sua identidade, revelada apenas no próprio poema. |...| Críticas de imprensa: «A Filha de Homero foi saudado pelo New York Times Book Review como "encantador", por o autor nos apresentar "toda a sua mestria, que fez das suas anteriores recriações obras memoráveis". O tema não podia estar mais de acordo com os seus interesses. Contudo, como seria de esperar, a perspectiva com que aborda o assunto é muito interessante, porque pouco ortodoxa.» -- José Guardado Moreira, Expresso. ===ROBERT GRAVES nasceu em 1895 em Wimbledon, filho do escritor irlandês Alfred Perceval Graves. Foi professor de Literatura Inglesa na universidade do Cairo em 1926 e eleito professor de Poesia em Oxford no ano 1961, mas vivia da escrita e ficou conhecido pelas suas perspectivas nada ortodoxas. A sua principal vocação foi a poesia, mas também escreveu obras de ficção e não ficção, sobretudo romances históricos, como A Filha de Homero, Eu, Cláudio ou Rei Jesus. Dos seus livros ensaísticos destacam-se A Deusa Branca, que apresenta uma nova perspectiva do impulso poético, a compilação do primeiro dicionário moderno de mitologia grega, Os Mitos Gregos, e a sua célebre autobiografia, Goodbye to All That. Em 1971 tornou-se Fellow do St. John’s College, Oxford. Morreu em Dezembro de 1985 em Maiorca--Espanha, onde morava desde 1929. A sua editora britânica, a Penguin, chamou-lhe «o maior poeta do amor desde Donne».