Esse romance de vidas e paixões intensas desdobra-se no cenário do Mediterrâneo do início do século XX, passa pela Segunda Guerra Mundial e chega ao nosso tempo. A ilha é uma história de desejos, de segredos desesperadamente escondidos e do estigma de uma doença sobre quatro gerações de uma família inesquecível.
Prestes a fazer uma escolha crucial, Alexis Fielding ansiava por conhecer o passado de sua mãe, Sofia, que nunca falava sobre sua origem. Tudo o que admitia era ter sido criada em Creta antes de se mudar para Londres. No entanto, quando Alexis decide visitar a Grécia, Sofia lhe entrega uma carta endereçada a uma velha amiga, e garante que, desse modo, a filha poderá saber mais.
Ao chegar ao vilarejo de Plaka, em Creta, a jovem surpreende-se com o fato de que bem diante do local, na distância de uma curta travessia de barco, ergue-se a deserta ilha de Spinalonga - sede da antiga colônia de leprosos da Grécia, desativada. Depois de ser recebida pela grande companheira da mãe, Alexis descobre a história enterrada por Sofia por toda a vida: a trajetória de gerações devastadas pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Assim, ela compreende por que está intimamente ligada àquela ilha, e como um segredo dominou toda a história do clã dos Petrakis.