Analisa a industrialização brasileira desde a instalação das primeiras manufaturas, que se mantiveram incipientes até o final do século XIX, quando começa a nascer a grande indústria, atrelada à expansão cafeeira no Sudeste. A partir do início da Era Vargas, 1930, surgiram novos setores produtivos e desenvolveu-se uma política nacionalista. Na seqüência, ocorreu importante avanço na industrialização, com a participação do capital estrangeiro. A inflação, a dívida externa e a economia cada vez mais dependente tem penalizado sobretudo a classe trabalhadora. Com os governos mais recentes, a autora analisa a crescente desnacionalização da economia, a desindustrialização e o avanço da política neoliberal, fatores que acentuaram a concentração de renda, o desemprego, o subemprego e a terceirização, que atingiram perversamente os segmentos mais pobres e também os da classe média. Ao mesmo tempo que se desenrola a implantação da indústria, a autora examina a luta do operariado que, submetido a péssimas condições de trabalho, organiza-se lentamente em sociedades de classe.