“É falso”, argumenta Frédéric Bastiat, que a lei “possa oprimir as pessoas ou espoliar as propriedades, mesmo com intuito filantrópico, quanto sua missão é protegê-las”. O ideal de justiça proclamado pelo economista francês revela-se em sua defesa absoluta da “propriedade”, dita e reafirmada ao replicar a palavra na definição acima. O panfleto “A lei”, publicado em 1850, é uma explícita tomada de posição contra os ventos revolucionários que varreram a Europa em 1848.
O liberalismo do autor é uma reação a esse momento histórico em que se pretendeu expandir o progresso social da Revolução Francesa para todas as classes. Para Bastiat, “Protecionismo”, “Socialismo” e “Comunismo” “não passam da única e mesma planta, em três períodos distintos de seu crescimento”.
O Estado é, na visão lúcida do autor francês, um campo de batalhas. Logo, limitar o intervencionismo é fundamental para impedir que outras classes, identificadas como “inimigo”, usurpem a exclusividade do direito de ter.
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