"A língua inglesa na África: opressão, negociação, resistência" propicia ao leitor entender criticamente a relação problemática que se estabelece entre as línguas africanas autóctones e a língua inglesa nas colônias e nos protetorados britânicos, durante o processo de colonização da África, bem como no período pós-independência, quando a língua do colonizador é transformada em capital cultural indispensável à mobilidade a à ascensão social. O livro enfatiza, sobretudo, as relações de poder que se configuram a partir da valorização da língua inglesa e da consequente depreciação das línguas nacionais naqueles países, e, por outro lado, os processos de negociação e resistência que surgem da necessidade de apreciação do papel social, político e cultural das línguas africanas autóctones.
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