Em A maldição transvalorada, Fernando Barros espera mostrar que, ao levar a cabo um ataque fulminante contra o projeto de domesticação arregimentado pela moral cristã, o autor de O anticristo não renuncia à tentativa de exceder positivamente o cristianismo e suas circunvizinhanças. Exibindo uma rica bibliografia, o livro traz ainda, sob a forma de conclusão, uma ousada tentativa de aplicar a filosofia que está na base de O anticristo nos quadros valorativos de nosso presente.