Büchner situa a peça durante os últimos dias da existência de Danton – quando a morte na guilhotina já havia se tornado inevitável para ele -, no momento em que sua crença revolucionária é aniquilada pelo reconhecimento de que o homem jamais alcançara a liberdade, pois esta só seria possível com superação do sofrimento. A morte de Danton atraiu imediatamente a atenção pela inovação da forma, pelo estilo independente e pelo questionamento de problemas que, naquela época, eram evitados ou expresso através de eufemismos.