A Morte do Planeta (Pentalogia #4)

Obra psicografada em 1911, mas totalmente atual graças à vigorosa imaginação do Autor. Um mago repleto de poderes percorre épocas distintas no tempo, chegando a um futuro não muito longínquo com notícia que afetará o planeta Terra como um todo. Os personagens, então, tomam consciência de realidade eminente.



"Já há muitos dias que a temperatura se tornava cada vez menos agradável; o estava pesado, denso e saturado por um aroma cáustico que dificultava a respiração. Através do céu cinzento já não penetrava mais nenhum raio solar e algo de funesto pairava naquela penumbra pálida. Qual não foi, então, o pavor de todos quando pela manhã não veio o amanhecer; os relógios apontavam meio-dia, no entanto a escuridão não só não havia se dissipado como se tornava mais acentuada. Uma abóbada negra parecia ter descido sobre a Terra...

Pouco depois teve início algo ainda mais inusitado e medonho. Deslizando com incrível rapidez, começou a passar, como num filme ao vivo, toda a história do mundo, desde a época atual até os tempos mais e mais remotos.

Nesse instante, do espaço fulgurou um largo facho de luz que se alastrou, parecendo abrir o firmamento, e, nesse fundo, resplandecente, cercado por legiões de espíritos claros, apareceu a figura de Cristo em toda a sua magnificência divina e glória sagrada imorredoura..."

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