"A extraordinária história de Omm Sety é o relato de duas histórias paralelas muito educativas para se compreender como o atual paradigma materialista que se instalou na ciência é insuficiente para descrever o universo em que vivemos. O primeiro relato é o da história realmente fantástica de uma menina cujas influências de uma antiga encarnação no Egito transformaram-na numa das maiores autoridades da arqueologia contemporânea. Dorothy Eady, a personagem em questão, era dotada de um senso de objetividade e simplicidade aliado a um profundo conhecimento das questões do antigo Egito que lhe garantiam as qualidades de meticulosa pesquisadora. O segundo, que pode passar despercebido pelo leitor empolgado com a história de Omm Sety, (pseudônimo adotado por Dorothy Eady), é o das agruras de um jornalista norte-americano (Jonathan Cott) que se propõe não apenas a biografar a enigmática vida da arqueóloga inglesa, mas empreende imensa e vã tentativa de enquadrá-la dentro do padrão científico atual".