A Perpetuação da Espécie

A Perpetuação da Espécie Fernando Andrade


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A Perpetuação da Espécie (1 #1)





“A perpetuação da espécie” parece significar padronização, frivolidade, animalidade, e do contrário pouca utopia, otimismo, no entanto, as questões trazidas por questionamentos que se originam do mais âmago das incertezas humanas, trazem profunda reflexão.
Na abertura da obra o autor traz uma proposta, um desafio para o leitor de que ele concentre o seu olhar em questões que atualmente são desprezadas devido a se sombrearem no automatismo do cotidiano. Se o pensar for intenso, a observação das manias e padronizações de estilos de vida serão associadas a uma dor primeira e universal, o viver sofrido, pungido, desperdiçado em estilos de existência condenados a vontade de sobrevivência.
Esse marasmo do viver tem algo de assassino, pois em sua maioria é experimentado pelas pessoas distanciadamente, sem emoção, sem o aproveitamento dos prazeres e da felicidade, neste sentido a própria vida se torna somente um acaso mantido pelo instinto da espécie. O autor enquadra a vida no filme fotográfico de “uma câmera mortuária”, o filme das fotografias revela o movimento da existência monótona, tumultuada nas trilhas de trens que conduzem “humanos fugidos de guerras Persas”.
Feito atavismos, a perpetuação da espécie é uma lei, uma conduta seguida por gerações que transmitem os mesmos valores de: brevidade, de sequestro, de roubo, de fugacidade. Não há espaço e oportunidade para se olhar a vida nos seus fenômenos mais universais, “por que o sol nasce às seis?”. Não importa, seria até mesmo irônico querer filosofar e refletir quando as condutas dos homens revelam tanta frivolidade em relação a tudo o que os rondeia, casa, poltronas, esposa, família.

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on 24/5/19


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