A promoção do Desenvolvimento

A promoção do Desenvolvimento João Paulo dos Reis Velloso...


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A promoção do Desenvolvimento


os 50 anos do BNDES e do Banco do Nordeste




Este livro é o resultado dos debates realizados durante o Seminário Especial, promovido pelo Fórum Nacional em setembro de 2002, sobre o cinqüentenário de duas das mais importantes instituições de fomento ao desenvolvimento do país - o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de atuação nacional, e o Banco do Nordeste, de âmbito regional. O objetivo do encontro foi fazer um balanço de realizações e propor diretrizes de ação para o futuro, repensando, ao mesmo tempo, os rumos do desenvolvimento do Brasil e do Nordeste. A obra contém papers, pronunciamentos e comentários dos palestrantes convidados para o evento.
Na apresentação, o presidente do Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE), João Paulo dos Reis Velloso, sintetiza as principais contribuições da obra, no seu entender uma homenagem à altura da importância das duas instituições. O ex-ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Sergio Amaral, faz uma reflexão sobre a natureza do desenvolvimento na era da globalização: antes de tudo, um compromisso com a competitividade, mas também a busca da igualdade de oportunidades na economia globalizada.
A primeira parte do livro é dedicada ao BNDES. Seu então presidente, Eleazar de Carvalho Filho, vê a entidade como um agente de transformação e, enquanto tal, um banco de idéias, sempre na vanguarda do desenvolvimento. O professor do Instituto de Economia da UFRJ, Jorge Chami Batista, responsável pelo texto sobre o balanço dos 50 anos do BNDES, destaca sua participação em três fases: a segunda metade dos anos 50, associada ao Plano de Metas do governo Kubitschek; os anos 70, período do chamado milagre econômico e do II Plano Nacional de Desenvolvimento; e os anos 90, de profundas mudanças decorrentes da abertura da economia e das privatizações. O consultor de empresas e ex-economista sênior do Banco Mundial, Cláudio R. Frischtak, e o economista do Ipea, Marco Antonio F. H. Cavalcanti, especulam sobre a atuação futura do BNDES como uma ferramenta para romper o "nó górdio" do baixo crescimento, transformando-se em um banco do conhecimento.
A segunda parte refere-se ao Banco do Nordeste e ao desenvolvimento regional. Byron Costa de Queiroz vê a instituição ajustada à nova forma de administração pública e de governo mais transparente e comprometida com o social. O diretor-técnico do INAE, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, propõe uma nova estratégia de desenvolvimento para o Nordeste, voltada para a inserção nas economias nacional e global. E orientada por quatro opções básicas: a opção pela competitividade sistêmica; a opção por economia e sociedade, baseadas no conhecimento; a opção por reestruturação, ampliação e modernização produtiva; e a opção por processo acelerado de transformação social.

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Sérgio
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