A puta

A puta Márcia Barbieri


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A puta





“A escrita da Marcia morde, marca, nos tira da ilusão confortável que inventamos para sofrer pouco. A falsa paz nossa de cada dia. Aguça nossos mal dissimulados conflitos e faz balançar as paredes das certezas aparentes de nossas casas frágeis. Nos confronta com inseguranças várias e embutidas. Cria mundos em erosão ou evidencia o que não queríamos admitir, e nos abandona lá. Suas criaturas são carentes e nem sabem exatamente de quê, e ao mesmo tempo são autossuficientes por dever. Porque não há válvula de escape, paraíso para onde ir. Vivem porque têm fome. Corpos em decomposição agonizam de prazer e putrefação. Fazem sexo por fazer, por lazer e distração, por poder e obrigação. Há movimentos contínuos e repetitivos. Não há possibilidade de fuga. Há vício e luta pelo pão do espírito. Há o inferno cotidiano que nos acompanha, carrasco íntimo, que se não nos mata, nos obriga a reagir.".

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Pensando mais e sempre sobre o ser humano _ Mais um belo livro...
on 31/10/20


Desde as folhas de figueiras que encobriam as “vergonhas” de Adão e Eva até as próteses siliconadas da atualidade, o corpo humano, ao longo do tempo vem recebendo coberturas, enxertos vários e muita, muita reflexão. Todavia a questão da divisão de mente e corpo humanos parece ter sido problematizada pelo filósofo René Descartes (1596 – 1650) no Discurso do método, publicado originalmente em 1637. Descartes já em sua época refletiu na forma como se concebe essas estruturas e a essência ... leia mais

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Krishnamurti
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@wesleisalgado
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