A quem de direito

A quem de direito Martín Caparrós


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A quem de direito





No povoado de Tres Perdices, um padre é encontrado morto a punhaladas em sua igreja. O assassinato é a ponta de uma cadeia de fatos iniciada na ditadura militar que, entre 1976 e 1983, prendeu, torturou e “desapareceu” cerca de 30 mil pessoas na Argentina.
Carlos - protagonista do livro - militou na esquerda revolucionária. Hoje sozinho, sem trabalho, doente, desiludido da política, mora com um gato arredio num apartamento tristonho onde o visita de vez em quando uma mulher mais jovem. Carlos se recusa a ter uma vida útil para a sociedade, como se diz, e a manter uma relação afetiva com a mulher que o visita.
Seu único objetivo, enquanto a doença avança, é esclarecer o que se passou com Estela, sua companheira de juventude: trinta anos antes, grávida, ela foi sequestrada, torturada e “desaparecida”. Sua investigação desnuda o funcionamento da máquina de morte que foi o período militar na Argentina. Ao mesmo tempo, mostra o que pensavam os militantes que enfrentavam essa máquina feroz: qual era o projeto pelo qual estavam dispostos a dar a vida.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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Resenhas para A quem de direito (1)

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on 22/11/19


Apesar da busca por um contexto social e político de teor beligerante, tal como a ditadura argentina, enquanto pano de fundo, há em pouco menos de um terço do texto movimento de fato. Fala, antes, sobre a urgência de se construir certa realidade sensível, alcançável, na falta de uma exercida no espaço do tempo. Reminiscência, especulação, investigação, ressentimento, são as paixões, acima de tudo, que interessam a Caparrós.... leia mais

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Silvana (@delivroemlivro)
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andre
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29/11/2018 20:15:08

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