Este livro explora a possibilidade de a memória ser inerente à natureza. Sugere que os sistemas atuais, tais como colônias de térmitas, pombos, orquídeas, moléculas de insulina herdam uma memória coletiva de todo os fenômenos respeitantes à sua espécie, por muito distantes que estejam no espaço e no tempo. Devido a esta memória cumulativa, a natureza das coisas torna-se cada vez mais habitual por repetição. As coisas são o que são porque forma o que foram. Parece, pois, que os hábitos são inerentes à natureza de todos os organismos vivos, à dos cristais, das moléculas, dos átomos e, mesmo, de todo o cosmos.