A revolução é o freio de emergência

A revolução é o freio de emergência Michael Löwy


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A revolução é o freio de emergência


Ensaios sobre Walter Benjamin




Michael Löwy reconstiui a produção benjaminiana de modo rigoroso, com conceitos fundamentais e teses centrais de sua crítica à modernidade. Mas também compreende o filósofo alemão como sujeito concreto e situado, cuja experiência intelectual foi marcada por encontros profícuos, atravessada por afinidades e, ainda, por relações de distanciamento. Isto inclui os diálogos de Benjamin com o surrealismo, com o anarquismo, com a teologia e, não menos importante, os ajustes de contas que o conduziram a uma inflexão no marxismo.Um “materialismo antropológico” e uma renovada ideia de revolução sãoelementos estruturantes para essa virada, mas não os únicos. Löwy retrata Benjamin em suas heterodoxias e originalidade, consegue vislumbrar mediações entre obras de juventude e de maturidade do filósofo alemão.

Todavia, a leitura estrutural do trabalho benjaminiano não dispensa Löwy de trazer seu autor a pensar os desafios do presente, questões urgentes para o tempo-de-agora, entre as quais vale destacar o risco do desastre ecológico sob os modelos de desenvolvimento capitalistas e, ainda, a necessidade ainda premente de ler a história a contrapelo. O que temos, como resultado, é uma filosofia contundente em que cada segundo é a porta estreita pela qual se pode abrir uma transformação radical.

Filosofia / Política

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Luiz Souto
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