Mudaram-se os tempos e a face da terra,
Cidades lastraram o antigo paul;
Mas inda o gigante, que dorme na serra,
Se abraça ao imenso cruzeiro do sul.
Nas duras montanhas os membros gelados Talhados a golpes de ignoto buril, Descansa, ó gigante, que encerras os fados,
Que os términos guardas do vasto Brasil. Porém, se algum dia, fortuna inconstante
Puder-nos a crença e a pátria acabar, Arroja-te às ondas, ó duro gigante,
Inunda estes montes, desloca este mar!