A vida nas cidades competem com a violência produzindo corpos desprovidos de espaços, tempos e, principalmente, esperanças. Nesse contexto assiste-se a uma deterioração do espírito público que deveria nos regular. O livro de Endo aposta que há os que preferem ver a realidade por outros negada ou evitada. O leitor encontrará aqui uma palavra que não silencia diante do horror, algo de coragem na compreensão desta obscuridade que toda violência produz. André Luiz André de Sousa, na orelha do livro convida ao que se pode e deve pensar sobre o assunto a fim de criar solidariedade intelectual que ainda aposte em outras paisagens para os espaços urbanos.