Achei que meu pai fosse Deus é uma coletânea de centenas de histórias reais escritas por pessoas de todos os cantos dos Estados Unidos e organizadas pelo renomado escritor americano Paul Auster. Tudo começou quando Auster foi convidado a fazer um programa mensal numa rede de emissoras públicas de rádio dos Estados Unidos. Não estava disposto a aceitar o convite, mas sua esposa lhe deu uma idéia - em vez de escrever as histórias, pedir aos ouvintes que mandassem as suas. O resultado superou todas as expectativas - em um ano, Paul Auster recebeu mais de 4 mil histórias. Eram relatos engraçados, coincidências dolorosas, encontros milagrosos, sofrimentos, sonhos, quase sempre narrados de forma direta e crua, sem pretensões literárias. Diante da riqueza do material e da impossibilidade de ler todos os textos no rádio, Auster decidiu publicar um livro com as melhores histórias.