Em A Idade do Sangue, podemos acompanhar a jornada de vampiros antigos, monstros sedutores. A jornada de recém transformados, como nossa personagem principal - que de forma alguma se encaixa no papel de heroína - e das pessoas que convivem com tais seres. Trazendo a tona uma lente psicológica e com um nível maravilhoso de verossimilhança a uma série de acontecimentos, que são nada além de naturais, se você considerar possível a existência do fantástico e do maravilhoso. Partindo dessa nova premissa - passando por uma filosofia Dostoévicista e bebendo de fontes profundas como a literatura de Saramago e jovens como J. K. Rowling - Ju Costa constrói um livro mais cativante e inspirador a cada página e deixa um gostinho ferroso de quero mais ao final de cada capítulo.