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Almanaque d' O Tico-Tico, 1905-2005 Waldomiro Vergueiro


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Almanaque d' O Tico-Tico, 1905-2005


Edição Comemorativa : 100 Anos d ' O Tico-Tico




Edição comemorativa e histórica d'O ALMANAQUE DO TICO-TICO, 1905--2005 / Arnaldo Niskier; Antônio Olinto; Instituto Antares de Cultura. Patrocínio ESSO.

Um belo almanaque sobre o antigo jornal/revista ilustrada para crianças, O TICO-TICO. A revista 'O Tico-Tico' traz seus personagens Kaximbown, Zé Macaco, Faustina, Chico Preguiça, Lamparina, Pandareco, Chiquinho, e principalmente do trio Reco-Reco, Bolão e Azeitona e pretende refletir diversos aspectos da realidade brasileira. O Tico-Tico custava no início duzentos réis, preço que se manteve até a década de 1920. A publicação foi inspirada na revista francesa 'La Semaine de Suzette', e o seu nome era uma homenagem ao passarinho faceiro e irrequieto que, segundo a zoologia, é uma 'ave passeriforme, fringilídea', também conhecida como maria-é-dia e maria-judia. Segundo os autores, apesar de ter interrompido a sua trajetória em 1958, 'O Tico-Tico' influenciou as gerações seguintes, sendo um dos responsáveis pelo crescimento da literatura infanto-juvenil brasileira.

|...| Durante boa parte do Século XX, a criança brasileira tinha que ler a revista O Tico-tico e os pais incentivavam esta leitura porque, além de divertir, instruía a garotada. Os principais escritores, artistas e intelectuais brasileiros, como Coelho Neto, Bastos Tigre, J. Carlos e Luiz Sá escreviam ou desenhavam suas histórias. Gente como Carlos Drummond de Andrade, Ana Maria Machado e Lygia Fagundes Teles se encantou e aprendeu a pensar e sonhar lendo o semanário, um dos primeiros dedicado ao público infantil no Brasil.Até Rui Barbosa era seu leitor. Monteiro Lobato era entusiasta.

O Almanaque O Tico-tico tem a curadoria do acadêmico e secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Arnaldo Niskier, para quem a revista teve a mesma importância das obras de Monteiro Lobato na formação da identidade brasileira. “Ambos lutaram pela valorização e reconhecimento de uma produção nacional”, diz Niskier na apresentação do livro, que tem ainda textos de Antônio Olinto (também imortal e leitor de O Tico-tico na infância), Iesa Rodrigues, Mauro Salles, Moacy Cirne e Zita de Paula Rosa.

Eles explicam o contexto do público brasileiro, contam histórias da revista e como foi criada (copiando o semanário francês La Semaine de Suzette, mas tentando identificar-se com seu público brasileiro). Sem saudosismo, falam de um tempo em que as crianças aprendiam a sonhar e pensar com personagens fascinantes como Kaximbow, Zé Macaco, Faustina, Chico Preguiça e Lamparina.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/O_Tico_Tico

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