Amanhã vai ser Maior

Amanhã vai ser Maior Bruno Cava & Giuseppe Cocco (orgs)


Compartilhe


Amanhã vai ser Maior


O levante da Multidão no ano que não terminou




Amanhã Vai Ser Maior: o levante da multidão no ano que não terminou é uma coletânea de 25 artigos, divididos em cinco partes (Ruas, Redes, Afetos, Conceitos e Metrópoles), que se debruçam sobre as várias facetas das manifestações iniciadas no Junho “maldito” de 2013, cuja polifonia continuar a ressoar, desfazendo certezas sociais e políticas, escandalizando os satisfeitos e abalando o gatopardismo crônico da sociedade brasileira — para quem, cordialmente, parecia prudente que se mudasse tudo para que, no fim, nada mudasse. A partir do commonismo do desejo forjado nas ruas, nas lutas, a imanência tragou velhos deuses e ídolos, colocando em xeque a vontade de despotismo nossa de cada dia.

A multidão no Brasil – como na Turquia, Espanha e em todos os lugares do ciclo de lutas que se alonga desde 2011 – exige uma “democracia real”, contra a democracia fantoche que nos vendem o tempo todo. É, de fato, uma ideia bonita. Mas estariam as lutas políticas da multidão, apesar de explodir ruidosamente em cena, condenadas a ser fugazes e efêmeras, inefetivas contra os poderes dominantes? A falta de unidade e liderança central minaria qualquer consequência política duradoura para as lutas da multidão? Seria a vida dessa multidão “sem liderança” cheia de barulho e de fúria, mas sem significar nada? Ou, ao contrário, seria a força da multidão como o “leão proletário” de Marx: embora temporariamente subjugado e aparentemente domado, uma força selvagem que só vai ser verdadeiramente reconhecida no futuro? (do prefácio de Michael Hardt)

Edições (1)

ver mais
Amanhã vai ser Maior

Similares


Estatísticas

Desejam2
Trocam1
Avaliações 0 / 0
5
ranking 0
0%
4
ranking 0
0%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

14%

86%

Carol
cadastrou em:
18/06/2014 15:55:52

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR