Isaac Pimentel, em seu livro de estreia “Amor e Utopia” traz os sentimentos profundos e delicados em forma de versos curtos e dicotômicos. O maniqueísmo em nomear a sua obra “Amor e Utopia” não foi por acaso, tão pouco um depoimento, mas um lembrete: o amor é sempre real, palpável, ainda que nos leve a sonhar. Mesmo quando de maneira platônica sentimos felicidade ou frio da barriga, tudo é uma forma do nosso corpo lembrar que estamos vivos, e se sentimos, logo existimos.
Todavia, o título da sua obra nos remete uma dualidade onde amor é algo e utopia é outro e que elas não necessariamente precisam deixar de coexistir ou que devem coexistir. E é nesse momento que o amor estremece: quem gostaria de amar se como consequência precisará lidar com a realidade?
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