Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa

Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa Eugénio de Andrade


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Eugénio de Andrade acaba de ser galardoado com o Prémio Camões 2001. A sua "Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa", editada por alturas do Natal, esgotou em poucos dias. Aí está de volta, reimpressa, para aqueles que não tiveram na altura o prazer de a adquirir. «Esta é a poesia portuguesa que, após mais de quarenta anos de lê-la , a memória me traz à tona. Às vezes é só um verso (Floriram por engano as rosas bravas..., E cercarom-mi as ondas, que grandes som...) outras é todo o poema ( Aquela triste e leda madrugada / Cheia toda de mágoa e de piedade..., Dá a surpresa de ser, / é alta , de um louro escuro...) que me procuram e insistem em acompanhar. São estas cintilações da memória que, depois de tanto tempo de convívio, ainda amo, e em grande parte à sombra das quais a minha própria poesia cresceu, que resolvi partilhar com os outros. É só isto, esta antologia: uma escolha pessoalíssima, portanto, a estimular outras, igualmente pessoais, que os leitores não deixarão de fazer em diálogo comigo.» É assim que começa a introdução do poeta Eugénio de Andrade à "sua antologia pessoal da poesia portuguesa", "a mais nobre expressão do génio" nacional, um volume de 500 páginas, com poemas de 58 autores, dos trovadores medievais até Ruy Belo. O poeta não inclui nenhum autor vivo, como ele explica, um limite que se impôs. Falta que assume, convocando as palavras de Vitorino Nemésio: «Porque eu também sei como é arriscado "diagnosticar grandezas num contorno necessariamente mesquinho - ou melhor: num âmbito soalheirito literário onde todos nos conhecemos e não estamos dispostos a entrar na forma dos tamanhos"..., para o dizermos nas palavras de Vitorino Nemésio, que sabia do que falava.» Ao jornal "Público" (1.11.99) enumerou os "pontos altos" da antologia: começam com os cancioneiros medievais, amplamente representados, destacando-se Pero Meogo e D. Dinis, seguem-se Gil Vicente, Sá de Miranda e Camões. O novo "pico" chega já em plena segunda metade do século XIX, com Antero de Quental e Gomes Leal. Depois vêm Nobre, Cesário, Pessanha, Pascoaes, Pessoa e Sá-Carneiro. Entre os nascidos no século XX, sublinha os nomes de Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Carlos de Oliveira e Ruy Belo (a escolha inclui ainda José Gomes Ferreira, José Régio, Casais Monteiro, Manuel da Fonseca, Pedro Homem de Mello, Torga, Carlos Queiroz, Casais Monteiro, Cinatti, O'Neill e David Mourão Ferreira). Uma das curiosidades é a inclusão dos romances tradicionais de autores anónimos, como "A Nau Catrineta", "Silvaninha", "Donzela que vai à Guerra", entre outros. Refira-se ainda um apêndice com apontamentos pessoais aos textos. O livro foi editado em formato de bolso, por sugestão de Eugénio de Andrade, para que "se possa levar na algibeira da gabardina e ler no autocarro».

CRÍTICAS DE IMPRENSA
Ao jornal "Público" (1.11.99) enumerou os "pontos altos" da antologia: começam com os cancioneiros medievais, amplamente representados, destacando-se Pero Meogo e D. Dinis, seguem-se Gil Vicente, Sá de Miranda e Camões. O novo "pico" chega já em plena segunda metade do século XIX, com Antero de Quental e Gomes Leal. Depois vêm Nobre, Cesário, Pessanha, Pascoaes, Pessoa e Sá-Carneiro. Entre os nascidos no século XX, sublinha os nomes de Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Carlos de Oliveira e Ruy Belo (a escolha inclui ainda José Gomes Ferreira, José Régio, Casais Monteiro, Manuel da Fonseca, Pedro Homem de Mello, Torga, Carlos Queiroz, Casais Monteiro, Cinatti, O'Neill e David Mourão Ferreira). Uma das curiosidades é a inclusão dos romances tradicionais de autores anónimos, como "A Nau Catrineta", "Silvaninha", "Donzela que vai à Guerra", entre outros. Refira-se ainda um apêndice com apontamentos pessoais aos textos. O livro foi editado em formato de bolso, por sugestão de Eugénio de Andrade, para que "se possa levar na algibeira da gabardina e ler no autocarro».

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Márcia Regina
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