Já posso dizer que Remarque é um grande companheiro, parceiro de longas e agradáveis conversas, mas também de silêncios perscrutadores da alma humana. Mesmo abrindo mão da narrativa em primeira pessoa e no tempo presente - recurso que utiliza em "Nada de novo no front" e "O obelisco negro", os dois outros romances que li - nada se perde da força e da verdade de seus personagens. Saber ouvir, para então contar. Saber narrar. Saber viver. Remarque segue a tradição de sábios literatos al...
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