Esta obra foi publicada em língua inglesa em 1926. Contudo, tinha sido anteriormente já publicada em língua árabe. No estilo sufista oriental, Gibran nela vai tecendo várias considerações sobre a existência e a condição humana, mormente no que diz respeito à volatilidade da vida e à tão pouca importância que dedicamos ao que de mais nobre existe no homem: os sentimentos. Entre eles, como é tradição na obra de Gibran, destaca-se o amor. Resulta também numa obra profundamente simbólica: se, por um lado, a espuma poderá representar a volatilidade, por outro, está implícita a imagem da onda que, em breves segundos, poderá destruir o que tanto demorou a construir. Uma outra marca desta obra é a não-subordinação a uma temática ou personagem específica. Aqui, Gibran dá total liberdade ao seu espírito poético e criativo.