Armadilha para Lamartine foi lançado originalmente em 1976 (Labor). Sua leitura, comprova que ocupa um lugar à parte na literatura brasileira: a inteligência luminosa de Sussekind continuará a dar prazer ao leitor e a conquistá-lo com temas que não se esgotam, como a relação entre literatura e biografia ou a aparente oposição entre loucura e normalidade. Armado de ironia, bom humor, erotismo e outras graças, Carlos Sussekind, filho - um amável mentiroso que adora capturar leitores -, estende sua rede sobre nós, e para tanto torna-se uma espécie de co-autor dos diários escritos por Carlos Sussekind, pai. Redigidos ao longo de trinta anos, tais diários originalmente possuíam 30 mil páginas. Um pouco do que restou delas está nesta narrativa extraordinária. |...| Sobre Armadilha para Lamartine:
"O livro é uma obra-prima. Não há palavra menor." --Arnaldo Jabor //
"Carlos Sussekind tem estilo, e um estilo que é só dele. Sua particularidade é a de parecer simples e transparente, mas ir destilando, nas entrelinhas, uma ironia finíssima e corrosiva." --Leyla Perrone-Moisés //
"Um livro único na ficção brasileira, que tem a qualidade de nos virar a cabeça silenciosamente, com discreta malícia e humor, com impecável mansidão, e nos lançar num poço sem fundo de associações." --Ana Cristina Cesar.