"Se o mito for maior que a pessoa, escreva-se sobre o mito, esqueça-se a pessoa".
Foi essa a resposta de uma historiadora, numa entrevista na televisão, quando um repórter, referindo-se à morte da princesa Diana da Inglaterra, questionou se não se estava criando um mito em torno da princesa.
Esquecendo o comentário sobre a princesa e retornando a premissa da historiadora, decidi escrever sobre o Queiroz, muito mais como pessoa, do que como figura mitológica. Com a expressão "muito mais" estou reconhecendo que a figura mitológica também foi sendo construída na mente de muita gente através dos anos, inclusive na minha própria e, naturalmente, é provável que em alguns momentos, sem me dar conta, esteja falando também do mito. Mas, a tentativa de fato, em acordo com o pastor Queiroz, foi de escrever sobre ele do jeito que as minhas impressões e de outras pessoas fossem se manifestando. Naturalmente, para quem conhecia Queiroz apenas como "mito", a leitura pode frustrar, vez poir outra, ao deparar-se também com os episódios inusitados do "Cabra Queiroz".
Trecho da apresentação do livro.
Carlos Queiroz é o quarto filho de João Queiroz e Ritinha. É pastor da Igreja de Cristo, leciona Missiologia no Seminário Teológico de Fortaleza, da Igreja Presbiteriana Independente, e é membro da Fraternidade Teológica Latino-Americana. Foi diretor da Visão Mundial em Angola (1991 a 1993) e é atualmente assessor de relações eclesiásticas e testemunho cristão da organização no Brasil. Ele e sua esposa Nildes têm dois filhos, Carlos filho e Kélvia.
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