Com o início da modernidade, no século XVII,o homem e a razão assumem-se como capazes de conhecer o mundo de forma autônoma, sem o intermédio da palavra divina e sem o recurso à autoridade da revelação. Os textos apresentados em As ilusões do eu são, em sua quase totalidade, oriundos de conferências do II Congresso Internacional Spinoza & Nietzsche, realizado na USP no segundo semestre de 2009, reunindo estudiosos de diversos países em quatro dias de intenso e profícuo debate. O foco, a crítica ao sujeito, é o ponto em que Nietzsche e Spinoza convergem. Malgrado suas diferenças, suas filosofias podem ser entendidas num único movimento crítico de grande envergadura, importantes consequências e rica prosperidade.