Não podemos ignorar a importância das frases que dizemos a nós mesmos. Algumas nos paralisam, alimentam nosso mau humor, nossa raiva, nossa autocompaixão. Outras nos dão força, coragem, impulso, disposição para encarar coisas difíceis. Conversando uns com os outros, muitos jovens percebem o quanto as afirmações negativas influenciam seu pensamento e como seria importante substituí-las por afirmações positivas, pois nenhuma força de vontade consegue nos mudar se cedermos muito espaço aos pensamentos negativos. Precisamos chegar à raiz dos nossos humores, e nela encontraremos nossas autopersuasões. Todas as nossas posturas interiores, nossa inveja, nossa irritação, nossa autocompaixão, nossos medos, nossa raiva, nossa alegria, nossa paciência, nossa satisfação, nosso amor... expressam formulações que nós recitamos a nós mesmos.
A estrutura do nosso espírito formula tudo, também em termos linguísticos. Nós não nos irritamos apenas, a nossa irritação também se expressa em alguma frase que nos conscientiza de nossa postura interior. e quando mudamos essas frases também exercemos influência sobre nossa postura interior. Por isso, é importante nos ocuparmos com as frases que se formulam dentro de nós, e assim exercem um efeito imenso sobre nossa postura, nosso humor, nosso pensamento, nosso sentimento e nossa conduta. Para tanto, nesta obra Anselm Grün nos convida a nos aproximarmos dos monges antigos. Como eles lidaram com seus pensamentos? Quais os conselhos que eles deram para reagir às afirmações negativas? E quais métodos desenvolvidos por eles geram em nós o tipo de pensamentos que nos curam, que nos abrem para Deus e que nos guiam até a nossa essência verdadeira?
Religião e Espiritualidade