Carioca, morador da Zona Portuária do Rio, Zeh Gustavo é heterônimo artístico de Gustavo Dumas. Com formação acadêmica em Letras (UFF, 2000), trabalhou com revisão de textos e em projetos que unem literatura e música, como o Sarau Musical Poesia Z. Em 2012 e 2014 foi um dos organizadores e curadores da programação literária e musical do FIM (Fim de Semana do Livro no Porto).
Como autor, integrou livros coletivos, como a coletânea de contos “Porto do Rio do Início ao Fim” (Rovelle, 2012), com o texto “Comuna da Harmonia”. Com obras de ficção e poesia em diversas antologias e premiadas em concursos literários, publicou, entre outros títulos, os livros “Pedagogia do Suprimido” (poesia, Verve, 2013), “A Perspectiva do Quase” (poesia, Arte Paubrasil, 2008) e “Idade do Zero” (poesia, Escrituras, 2005). Como Gustavo Dumas, assinou "Solturas, balões e bolinhas de papel" (poesia, Damadá, 2001), “O povo e o populacro” (novela, Cone Sul, 1998) e "Mito da origem do futebol" (conto, Cone Sul, 1997).
No samba, fundou, em 2009, no Morro da Conceição, o Terreiro de Breque, pelo qual compõe e canta. Em 2012 criou o projeto Samba da Saúde, com o Terreiro de Breque. Em 2014 o projeto ganhou a adesão de outros sambistas da região, como Raphael Moreira (Sambastião) e Alexandre Nadai (Velhos Malandros).
Figura constante no carnaval da Zona Portuária, desde 2012 é cantor do Cordão do Prata Preta, conhecido como o Zumbi da Saúde e um dos principais movimentos responsáveis pelo ressurgimento do carnaval de rua nos entornos do Porto do Rio. Em 2013 e 2014 ajudou a remontar o grupo musical da Banda da Conceição, onde também canta.