foi um libertino inglês, amigo do rei Carlos II e escritor de muita poesia satírica e obscena, características que o tornaram popular. No espiritismo, é mais conhecido como J. W. Rochester.
Foi uma célebre figura da corte da Restauração inglesa e patrono das artes. Apesar de ter casado-se com a herdeira Elizabeth Malet, possuiu muitas amantes, entre elas a atriz Elizabeth Barry. Foi muito divulgado que ele teria renunciado ao ateísmo em seu leito de morte.
Segundo os espíritas, J. W. Rochester é o espírito cujos textos são psicografados pela médium russa Vera Kryzhanovskaia,1 de 1885 a 1917, e o autor espiritual de vários livros.
A médium psicografou 51 romances assinados por Rochester, muitos deles traduzidos para o português e, atualmente no Brasil, publicados pela Editora do Conhecimento, a FEB, a Lake, o Correio Fraterno, a Lumen e a Boa Nova.
Os romances englobam variados períodos históricos, desde a Assíria, passando pelo Egito, Pompeia, Roma, a Grécia da Idade Antiga, a Europa da Idade Média, a França da Renascença e de Luís XI de França, além de cenários dos primórdios do século XX e ainda romances que abordam vida extraterrestre e exploração a outros planetas.
No Brasil, o médium espiritualista Jan Val Ellam alega ter transmitido recados espirituais atribuídos a Rochester, presentes em Muito Além do Horizonte e Nos Bastidores da Luz, v. 1 e 2, ambos da Zian Editora.
O dramaturgo Stephen Jeffreys escreveu em 1994 uma obra sobre sua vida, que foi adaptada para o filme "O Libertino" (The Libertine), interpretado por Johnny Depp, com direção de Laurence Dunmore.