Foi um jurista, ministro do STF e professor da atual UFRJ, cargo que conseguiu pela tese publicada posteriormente com o título de "Coronelismo, enxada e voto", uma das primeiras obras da moderna ciência política brasileira; seus escritos jurídicos estão reunidos nos dois volumes de Estudos de Direito Público, que incluem o parecer pela constitucionalidade da posse de José Sarney como presidente da República em 1985.
Ministro de 1960 a 1969, afastado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), voltando a exercer a advocacia, já tinha ocupado os cargos de consultor-geral da República (1960), além de chefe da Casa Civil da Presidência da República (1956-1959) e procurador-geral de Justiça do Distrito Federal (Rio de Janeiro) em 1956, no governo de Juscelino Kubitschek, seu amigo pessoal, que o homenageou nomeando o Palácio da Alvorada com o nome do distrito onde o jurista havia nascido.