Leonardo Sciascia foi um escritor, ensaísta e político italiano. Colaborador de jornais e revistas, sempre esteve ligado ativamente a causas políticas e sociais italianas.
Era o primogênito dos três filhos de Pasquale Sciascia e da dona-de-casa Genoveffa Martorelli. A mãe provinha de uma família de artesãos enquanto o pai era empregado numa mina de enxofre local e a história do escritor tem suas raízes justamente nas minas onde trabalharam seu pai e avô.
Autor de romances marcados pela crítica à corrupção política e ao poder arbitrário, tornou-se um dos mais proeminentes escritores italianos do século XX.
Seu primeiro livro, Favole della dittatura (Fábulas da ditadura), uma sátira ao fascismo, foi publicado em 1950. Nas obras seguintes, alcançou o sucesso ao abordar com ironia o cotidiano na Sicília. A partir da década de 1960, passou a se inspirar nos romances policiais para desenvolver suas idéias.
Em 1976 foi eleito para o Conselho Municipal de Palermo. Posteriormente, atuou no Parlamento Italiano e, em 1979, tornou-se membro do Parlamento Europeu.