George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans, foi uma novelista autodidata britânica. Usava um nom de plume masculino para que seus trabalhos fossem levados a sério. À época, outras autoras publicavam trabalhos sob seus verdadeiros nomes, mas Eliot queria escapar de estereótipos que ditavam que mulheres só escreviam romances leves. Outro fator que pode ter levado Eliot a usar um pseudônimo masculino era o desejo de preservar sua vida íntima, sobretudo seu relacionamento com George Henry Lewes, um homem casado, com quem viveu por mais de vinte anos.
Seu primeiro trabalho literário, de 1844, foi a tradução da Vida de Jesus de David Strauss. O tema principal dos seus romances, como em Silas Marner, é a vida das pessoas simples, que retrata, com uma sensibilidade reconhecida por várias gerações de leitores, os conflitos do ser humano tais quais a angústia, o desespero e a busca da razão da vida.
Desenvolveu o método da análise psicológico característico da ficção moderna. Sua obra Middlemarch (1872) é considerada um dos maiores romances do século XIX. Segundo Virginia Woolf, em um artigo em tributo à escritora, este é "um dos poucos romances ingleses escritos para gente grande".
Foi sepultada no Cemitério de Highgate, Grande Londres na Inglaterra.