O trabalho de Deleuze se divide em dois grupos: por um lado, monografias interpretando filósofos modernos (Spinoza, Leibniz, Hume, Kant, Nietzsche, Bergson, Foucault) e por outro, interpretando obras de artistas (Proust, Kafka, Francis Bacon, este último o pintor moderno, não o filósofo renascentista); por outro lado, temas filosóficos ecléticos centrado na produção de conceitos como diferença, sentido, evento, rizoma, etc.
O filósofo do Corpo-sem-Órgãos (figura estética de Antonin Artaud, retomada como conceito filosófico por Deleuze em parceria com Félix Guattari).
Para ele, O ofício do filósofo é inventar conceitos. Assim como Nietzsche cria a personagem-conceito de Zaratustra, Deleuze afirma em L'abécédaire, entrevista dada a Claire Parnet, ter criado com Félix Guattari o conceito de ritornelo - refrão, forma de reterritorialização (povoamento), e desterritorializaçao.
Uma filosofia da imanência, dos diagramas, dos acontecimentos.
As principais influências filosóficas terão sido Nietzsche, Henri Bergson e Spinoza.
Uma das grandes contribuições de Deleuze foi ter se utilizado do cinema para expor sua forma de pensamento, através dos conceitos de cinema-movimento e cinema-tempo.
Deleuze foi um dos filósofos que teorizou as instâncias do atual e do virtual (já elaboradas por outros pensadores), construindo um olhar sobre o mundo a partir das possibilidades: "Um pouco de possível, senão sufoco"